Sesc RS ganha tempo e reduz custos com a Fluxonomia 4D

Se o futuro é fruto dos sonhos do passado, qual é a chave para um futuro desejável? Para Lala Deheinzelin, é preciso criar o futuro que queremos agindo no momento presente, sonhando com o que realmente aspiramos que aconteça. Criar o campo do possível, gerar confiança para se resolver questões do agora que impactarão o futuro. “A visão de futuro precisa dar certo no presente”, explica a criadora da Fluxonomia 4D, no workshop Futurismo e Novas Economias.

Mas a compreensão do futuro não pode ser ingênua, alerta Lala. “É preciso perceber, sentir o macro, entender quais as necessidades são latentes”. A futurista acredita que o século XXI é o século do cuidado, já que o do século XX foi do consumo. Durante a sua oficina no BSFestival, realizada no domingo, dia 2 de setembro, Lala explicou em linhas gerais o método criado por ela, que reúne vários tipos de conhecimento e visões para viabilizar futuros desejáveis.

Lala distribuiu aos participantes um mapa para colaborar e obter resultados exponenciais, onde mostra a trajetória da inspiração, estruturação e implementação para se atingir os objetivos. Vale conferir alguns vídeos que existem na web para compreender o assunto.

Uma das participantes da oficina, Adriane Moraes, assessora do Sesc/RS, revelou o quanto a aplicação da Fluxonomia 4D está impactando positivamente a instituição. No vídeo, confira a entrevista que fiz com ela. Há um ano que a Flux vem sendo aplicada. Ela também contou que o corpo diretivo da organização está lendo e procurando incorporar as diretrizes do livro Reinventando as Organizações, de Frederic Laloux, que contei sobre o lançamento aqui em Porto Alegre aqui no blog. A publicação foi viabilizada de forma colaborativa e capitaneada pela cuidadoria, uma empresa que surgiu depois do contato com a Fluxonomia 4D. O SESC adquiriu 90 exemplares para distribuir aos seus colaboradores com cargos de tomada de decisão.

O Sesc utilizou os recursos disponíveis e conseguiu reduzir o tempo de tramitação de processos em várias áreas. No jurídico, por exemplo, o tempo de um processo passou de 40 dias para sete.

Nesta entrevista, Lala conta um pouco da sua impressão sobre o Rio Grande do Sul, que ela considera um dos mais inovadores do País. É interessante também ouvir a entrevista que ela conta sobre o curso sobre Futurismo e Novas Economias, pois através da Flux, é possível compreender melhor o contexto que estamos mergulhados. Pois vivemos a transição tecnológica e muita coisa está mudando em uma velocidade jamais pensada anos atrás.

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